terça-feira, 10 de março de 2015

Prioridades da Escola


PRIORIDADES DA ESCOLA

As prioridades da escola foram definidas por meio da reflexão, discussão e tomada de decisão coletiva do Conselho Escolar. Fizemos um diagnóstico da realidade da Unidade Escolar e fomos definindo os caminhos para se chegar onde queremos. Juntos, estabelecemos ações, atividades, etapas e prazos para a operazionalização do trabalho a ser realizado.
O Conselho Escolar representa a voz dos diferentes segmentos da escola, internos e externos, deliberando sobre a construção e a gestão do Projeto Político Pedagógico. Esse Conselho é órgão mais importante dentro do contexto de uma instituição escolar para que se crie um canal de participação que contribua para a construção de uma escola democrática.
Após um esforço de toda comunidade escolar, coordenado pela diretora de escola, no sentido de fazer um bom diagnóstico da escola para identificar os pontos positivos e negativos e a partir daí, definir as prioridades, os objetivos e as metas a cumprir. O trabalho se constitui em uma análise ampla da escola, levando em consideração suas várias dimensões. Foi um exercício desafiador porque estávamos em busca de um norte para que a escola possa alcançar maior qualidade de ensino.
Algumas perguntas orientaram o debate, como por exemplo: “Que papel a escola vem desempenhando?”, “Onde ela precisa ser melhorada?”, “ Como estão as relações entre a escola e a comunidade em geral?”, “Como estão as condições físicas e materiais da escola?”. Para cada análise e discussão, procurou-se estabelecer se as condições estão satisfatórias ou não; onde é preciso melhorar e a indicação das prioridades, que ficaram assim definidas:
      • Fazer com que a inclusão dos alunos com necessidades especiais seja realmente significativa, através de um atendimento contínuo das dificuldades dos alunos e do oferecimento de respostas educacionais adequadas, pois nossa Unidade Escolar conta com quatro turmas de alunos com necessidades especiais que frequentam oficinas pedagógicas no contra-turno do ensino regular e necessitamos que esse projeto seja realmente efetivo e eficiente na garantia da aprendizagem dos alunos e no combate à discriminação e ao preconceito. Além disso, esses alunos precisam de atividades diversificadas que facilitem o aprendizado e possam desenvolver suas capacidades emocionais, cognitivas, lógicas e atitudinais, respeitando as suas diferenças;
      • Buscar parcerias e condições para que as oficinas extracurriculares possam desenvolver competências e habilidades relativas a educação para o trabalho. O nosso alunado possui idade superior a 17 anos e está em busca da inserção no mercado de trabalho e por isso precisamos buscar parceiros na comunidade local que possam nos ajudar a oferecer cursos pré-profissionalizantes que desenvolvam aptidões sociais, físicas e emocionais para o exercício do trabalho ou que ofereçam oportunidades de emprego;
      • Dinamizar a biblioteca da escola, promovendo ações para a compra e aquisição de mais exemplares de livros diversos, pois estamos precisando proporcionar aos nossos alunos o contato com material de leitura diversificado, já que foi observado que esse material é ausente na maioria dos lares domésticos de nossa clientela. Precisamos então, verificar os custos dessas ações e quais serão os financiamentos dessas atividades;
      • Buscar dados dos indicadores externos como MEC (Ministério da Educação), INEP (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira, do MEC), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e IBEB (Indice de Desenvolvimento da Educação) para que possam orientar as ações a serem implementadas. Os dados coletados, como taxas de escolarização, escolaridade dos pais, distorção idade/série, repetência, evasão de alunos, desempenho dos alunos nas avaliações externas irão compor elementos que nos permitirão estalecer outras metas a serem sugeridas no nosso plano de intervenção.
É importante destacar que a nossa maior prioridade é desenvolver a relação entre a escola e a família dos alunos e entre a escola e a comunidade em geral e essa integração escola-família-comunidade será realizada através de reuniões previamente agendadas no Calendário Escolar onde serão discutidas ações e estratégias para que nossas prioridades possam ser alcançadas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Conselho Escolar e o financiamento da educação no Brasil. Brasília, DF, 2006.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Conselhos Escolares: uma estratégia de gestão democrática da escola pública. Brasília: DF, 2004.

VEIGA, I.P.A. Projeto Politico Pedagógico da Escola: uma construção possível. 10ªed. Campinas, SP: Editora Papirus, 2000.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O PAPEL DA INCLUSÃO DIGITAL NA GESTÃO ESCOLAR

O PAPEL DA INCLUSÃO DIGITAL NA GESTÃO ESCOLAR As escolas só têm a ganhar com o uso das tecnologias, tanto do ponto de vista pedagógico como do ponto de vista gerencial, pois essas novas tecnologias de informação criam possibilidades que antes não existiam. Escolas que abraçaram a ideia da inclusão digital modernizaram a prática pedagógica e os processos administrativos e compreenderam que é possível realizar as mesmas tarefas com esforço e tempo menores. A gestão escolar deve beneficiar-se do uso das tecnologias para aproximar-se e estabelecer diálogo com a comunidade escolar, além disso, a inclusão digital corresponde ao avanço social. Para Montanaro (2014): “ a universalização das tecnologias de informação tem sido considerada por muitos especialistas algo tão importante para o desenvolvimento social das regiões e nações como as fontes de energia o foram para a Revolução Industrial (…), ou seja, para que um país consiga dar passos adiante no seu desenvolvimento econômico e social, deverá investir fortemente, em todos os sentidos, na inclusão digital de sua sociedade como um todo (...)” As tecnologias de informação têm um papel fundamental na articulação com a comunidade, na troca de experiências e na construção do saber. A inclusão digital é uma forte aliada do gestor no cotidiano escolar, pois permite a disponibilização de um grande número de dados, além da transformação da sociabilidade e as escolas não podem ficar alheias à isso. Montanaro (2014) afirma que é através da inserção de nossas escolas em uma sociedade em rede que podemos buscar o conhecimento para além das enciclopédias fechadas e conclui que desse modo tornamo-nos agentes críticos e ativos na elaboração e reelaboração de conceitos antes enraizados e finitos. Ao explorar as potencialidades das tecnologias de informação no cotidiano escolar, principalmente com o acesso à internet, a escola abre-se para novas relações com o saber, vivenciando a comunicação compartilhada e a troca de informações com outros espaços. Essa abertura potencializa a gestão escolar que pode promover a criação de comunidades colaborativas de aprendizagem. Nas unidades escolares, porém, o acesso às ferramentas da web 2.0 ainda é precário e limitado. Observa-se a ausência de uma boa conexão de internet e da disponibilidade de computadores em quantidade e condições adequadas, além disso, faz-se necessário a formação contextualizada de todos os profissionais envolvidos de modo que sejam capazes de resolver problemas relacionados ao uso das tecnologias. O trabalho dos gestores escolares é buscar essa inserção na inclusão digital em seus âmbitos administrativos e pedagógicos de modo a contribuir significativamente para o processo de transformação da escola em um espaço articulador e produtor de conhecimentos compartilhados. O uso das tecnologias de informação permitem às escolas uma participação mais efetiva com a comunidade que nos cerca e ainda possibilita que diferentes grupos, pessoas e instituições façam leituras e interpretações sobre a prática educativa, ou seja, o uso integrado de ferramentas tecnológicas amplia a relação da Unidade Escolar com o mundo externo. É preciso compreender que a escola não pode ficar sozinha, isolada, pois, nesse caso, não conseguirá responder satisfatóriamente suas demandas. Verifica-se a necessidade de focalizar a escola como uma ponte entre o mundo escolar e o universo que o cerca e isso vai de encontro aos recursos proporcionados pelas tecnologias de informação que oferecem um conjunto de ferramentas que são apropriadas para ensinar. Uma das ferramentas que comumente são usadas pelas Unidades Escolares são os blogs que fazem a divulgação das atividades escolares e o intercâmbio de informações diversas e são de grande potencial pedagógico, pois possibilitam a produção de textos, análises e opiniões sobre atualidades, publicação de fotos e vídeos e a comunicação entre várias pessoas. O uso do blog faz com a tecnologia seja um forte aliado da aprendizagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALMEIDA, M. e RUBIM, L. O papel do gestor na incorporação das TIC na escola: experiências em construção e redes colaborativas de aprendizagem. São Paulo: PUC-SP, 2004. MONTANARO, P.R. Uma sociedade em rede. São Carlos: UFSCAR, 2014. MONTANARO, P.R. A universalização das TICs. São Carlos: UFSCAR, 2014.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

APRESENTAÇÃO

Esse blog foi criado para a postagem de atividades dessa Unidade Escolar. Acompanhe nosso blog e conheça um pouco do nosso trabalho. Sejam todos bem-vindos!

CEMES

LOCALIZAÇÂO: O CEMES "Professora Odete Nassif Gabriel" está localizado à Rua Antônio Pereira Braga, nº 287, Jardim Fuscaldo, São José do Rio Preto, São Paulo. Telefones: 3224-4418/3224-1848